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21/02/2020 - 13h49Aquecendo os tamborins, LesViannas dão show no TJMGCom samba e bom humor, cantoras se apresentam no Intervalo Cultural

  LesViannas relembraram sucessos de Ary Barroso a Braguinha, com muitas vozes e muito charme No meio musical, ouvir “Vianna” impacta. É o sobrenome que o mestre Pixinguinha compartilha com outros compositores, intérpretes e instrumentistas: do Herbert dos Paralamas à pegada orquestral dos irmãos Marcus e Andersen, filhos de Sebastião – este revisor e assistente de Villa-Lobos –, passando pelo congadeiro Hélder e pelo piano imponente de Lincoln, Carmen e Aline Vianna. Quem sabe disso já ficou na expectativa com o Intervalo Cultural desta sexta (21/2), com o trio vocal LesViannas e participação especial do percussionista Babu Xavier, no Edifício Sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). E ninguém saiu decepcionado: quem poderia, depois de Ary Barroso, Noel, Braguinha, Lamartine Babo, Humberto Porto e Benedito Lacerda, Joubert de Carvalho e tantos outros? Com bagagem acadêmica, muito charme e sorrisos impagáveis, as irmãs Nathália, Denise e Norma Vianna ofereceram ao público uma homenagem ao Carnaval e aos ritmos brasileiros. Parecia que mesmo quem não abriu a boca estava cantando com Zé Keti e as artistas: “Mais um samba, queremos samba/ Quem está pedindo é a voz do povo do país”. No repertório selecionado a dedo, sambas e marchinhas dos primórdios e também escolhas moderninhas colocaram a audiência para se mexer, nem que fosse o dedinho. Teve também quem dançasse de verdade, e soltasse a voz. O nome do grupo é uma brincadeira com o sobrenome das cantoras e as várias conotações do adjetivo “leviano”, que abrange a conotação de “irrefletido”, “sem juízo”, “inconstante” e “imprudente”, mas também a de “leve”, “descomprometido”, “volúvel”, “fácil” e “pouco exigente”. No feminino, a palavra já se prestou a descrever a moça namoradeira ou malcomportada, cujo comportamento não cabia em certos padrões sociais. Também foi usada para tachar pejorativa e injustamente algumas das obras de uma notável apreciadora e colaboradora da festa momesca: a pianista, compositora e regente Chiquinha Gonzaga. Seja como for, se recordar é viver e todo mundo leva a vida no arame, a maioria tupiniquim acredita que nos próximos dias a tristeza, por favor, irá embora, dando lugar ao samba da minha terra. Com jeito vai, quem sabe, sabe, caiu na rede é peixe, e a esperança, que está no sangue brasuca, é uma qualidade que, querendo Deus Nosso Senhor — que sempre ajuda —, não vai acabar na quarta-feira. Intervalo Cultural Iniciativa do Judiciário estadual mineiro, por meio da Assessoria de Comunicação Institucional (Ascom), o Intervalo Cultural procura aproximar a instituição da sociedade, oferecendo apresentações periódicas de música, dança, teatro e outras manifestações artísticas.  
21/02/2020 (00:00)
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